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A Lanterna Mágica: transferindo ópera e caricatura para o Rio de Janeiro
Paulo Mugayar Kühl

Última alteração: 2017-08-26

Resumo


A ópera e os cantores sempre provocaram as mais diversas reações no público, o que pode ser verificado em jornais, diários, revistas, em retratos e na caricatura, entre outros. As impressões causadas pela voz e pela música e também pelos vários elementos que compõem a presença cênica, as qualidades vocais e a vida social dos cantores podem criar imagens poderosas. Ao mesmo tempo, através da repetição de lugares-comuns, essas imagens podem ser usadas para diferentes propósitos, entre eles, a crítica da sociedade. O objetivo desta fala é examinar A Lanterna Mágica (1844-1845), de Araújo Porto-Alegre, e o papel central desempenhado pelo mundo da ópera nas caricaturas ali presentes, compondo sua crítica à sociedade carioca. Além disso, também serão examinadas algumas caricaturas de Angelo Agostini, que também teve uma relação próxima com a ópera, já que sua mãe, Rachele Agostini, foi uma importante cantora na Itália e no Brasil.

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